Com pujança do gás, Pilar caminha para se tornar um hub de energia em Alagoas

Já não é nenhuma novidade que Pilar assumiu uma posição de vanguarda no processo de desenvolvimento econômico do estado. E parte desse protagonismo se deve às vantagens da exploração do gás natural, que se tornou um importante vetor de crescimento, sobretudo com a privatização dos ativos da Petrobras em Alagoas.

Isso porque, em apenas 100 dias de operação, a Origem Energia mais que dobrou a produção de gás natural da estação Pilar, investindo US$ 300 milhões para transformar Alagoas no principal hub energético do Nordeste e, o que é mais importante, reduzir o preço do gás que chega à residência do consumidor.

Além de economicamente viável, o gás natural também é um recurso ambientalmente sustentável, já que emite menos gases poluentes. Some-se a isso a facilidade de transporte e manuseio, o que proporciona segurança energética e elevada produtividade.

Mês passado, o prefeito do Pilar, Renato Filho, recebeu um grupo de investidores que anunciou o início dos estudos e licenciamento para a instalação de uma usina termoelétrica no município (clique aqui e saiba mais). Além de gerar emprego e renda, o investimento de US$ 700 milhões também vai permitir a construção de um gasoduto que irá trazer o gás dos blocos de exploração offshore da bacia Sergipe/Alagoas.

Nesse sentido, o prefeito Renato Filho defende um plano estratégico capaz de contemplar toda a população.

“Precisamos canalizar o gás para todas as residências, tornando-o mais competitivo e minimizando o impacto desse item no bolso do trabalhador. Isso também vai permitir a atração de grandes players tecnológicos, de empresas que têm o gás como insumo. Agora, o governo precisa aprimorar a legislação estadual com vistas à Nova Lei do Gás, abrindo o mercado para a livre concorrência”, avalia Renato Filho.

Para o prefeito, a canalização deve ocorrer paralelamente às obras que serão realizadas pela BRK Ambiental, empresa de abastecimento d’água e saneamento básico que atua, mediante concessão, na região metropolitana de Maceió.

“A canalização do gás deve ocorrer junto com a universalização do esgoto na capital e cidades da região metropolitana, interiorizando, assim, o desenvolvimento de Alagoas”, reforça Renato, destacando, ainda, o potencial do hidrogênio azul, considerado uma fonte de energia limpa e que pode ser obtido a partir da queima do gás natural. “Podemos, inclusive, investir na mineração de criptomoedas, já que sessenta por centro dos mineradores utilizam combustíveis fósseis como o gás natural”, salienta o gestor.