Qualifica + Pilar: cursos profissionalizantes entram na reta final de formação
Garantir oportunidades para todos. Foi com este objetivo que a Prefeitura do Pilar firmou parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) para garantir aos pilarenses dezenas de cursos profissionalizantes. São mais de duas mil vagas. E os primeiros cursos já entraram na reta final de formação, aumentando, assim, a expectativa dos alunos inscritos.
Um dos cursos é o de corte e costura, que tem duração de um mês. Liderada pela professora Jéssica Araújo, a turma do turno matutino reúne 15 alunas. Com aulas teórica e prática, elas já conseguem confeccionar shorts, saias e blusas com a qualidade necessária à comercialização. “Estamos na fase em que as alunas já aprendem a colocar a gola, um bolso e um zíper. Todas elas estão muitos entusiasmadas”, garante a instrutora.
A aposentada Cláudia Peixoto conta que já costurava antes e que, durante o auge da pandemia da Covid-19, chegou a fazer até 30 máscaras de proteção por dia, todas sob encomenda.
“Fiz dinheiro e, com ele, consegui comprar uma segunda máquina de costura, que ficou de reserva para o caso de a primeira quebrar. Agora, vou melhorar a variedade e começar a vender peças diferentes para mais uma vez garantir uma renda extra”, conta a aluna, acrescentando já ter sido procurada por profissionais interessados em adquirir fardamentos. “Já recebi pedidos de pessoas que trabalham na área da Saúde”, reforça.
Outro curso é o de montagem de bijuterias, cujas aulas também acontecem no espaço – que foi totalmente reformado – de uma antiga escola localizada na Chã do Pilar. A instrutora Marcela Tenório explica que o curso de três semanas se encerra nesta sexta-feira (07), quando cada aluna poderá levar para casa as cerca de 20 peças que cada uma conseguiu produzir em sala de aula.
“Elas vão sair daqui aptas a montar peças elegantes, capazes de chamar a atenção pela criatividade. Apesar de o curso ser destinado a iniciantes, todas já conseguiram fazer a sua minicoleção, ou seja, um portfólio interessante. É uma peça mais bonita que a outra. E no último dia de aula, vamos fotografar a produção de cada aluna, para que elas possam expor as peças em rede social, saindo daqui, inclusive, com noções de precificação”, afirma a professora.
Janiele da Silva está desempregada e, com a oportunidade, não vê a hora de começar a vender as bijuterias. “Quero já começar a vender. E quando o dinheiro for chegando, vou comprar mais material para seguir trabalhando e ajudar nas despesas de casa”.